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NOSSA

HISTÓRIA

Amizade, união e confraternização entre famílias. Esses foram os ingredientes que resistiram ao tempo, escreveram história e hoje fazem da AVBMG uma instituição sólida e admirada por muitos.

 

A história da Associação dos Veteranos de Basquete de Minas Gerais começou bem antes de sua fundação, em meados de 1972.

O Quinze Veranistas, localizado no Bairro Itapoã, na região da Pampulha em Belo Horizonte foi o ponto de encontro para que um grupo de jovens amigos praticasse o seu esporte favorito, o basquetebol e pudesse se reunir em um momento de descontração para discutir assuntos relacionados ao dia a dia e ao esporte. Lá estavam Gil Piroli, Walter Rohlfs, Mário Gomes, Carlos Alberto Gomes da Silva (Betinho), Rogério Touro, Arcílio Samarane, Altivo Ribeiro, Rafael Ranieri, João de Castro, Hélio Coutinho Guimarães, Sebastião Teixeira Neves, Carlos Alberto Belisário, Marcelo Andrade Reis (Batú), Helvio Márcio Magalhães Drumond (Helvinho), Cláudio Xavier de Almeida (Claudinho), Carlos Alberto Fonseca de Campos (Carlinhos), Paulo Afonso Renault Junqueira (Paulo Careca), Edson Miranda e Kouros Monadjemi.

Em 1977, em meio a um bate papo após as tradicionais peladas, Carlos Alberto Belisário, engenheiro e ex-jogador do Minas Tênis Clube, sugeriu a organização de um campeonato de basquete entre eles e a criação de uma entidade voltada para os veteranos, com regras direcionadas ao esporte, mas também focadas na integração, na amizade e na família.

A proposta foi discutida e definiu-se que a Instituição fosse independente, sem o espírito clubístico, para unir antigos rivais de clubes como o Minas Tênis Clube, Ginástico, Quinze Veranistas, Mackenzie, Atlético, Cruzeiro e trazer de volta velhos amigos.

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A semente lançada prosperou.

 

No ano de 1978, Walter Rohlfs era diretor de basquete do Quinze Veranistas e com o apoio de Gil Piroli, Kouros Monadjemi e Arcílio Samarane, passou a telefonar para ex-basqueteiros para que se agregassem ao movimento. Foi um período muito trabalhoso e de persistência. O maior desejo era que o basquete mineiro voltasse a ser vibrante e forte, a exemplo de tempos passados. Para transformar a criação de uma associação em realidade, o movimento dos veteranos precisava crescer. Na época, Walter Rohlfs desenvolveu em conjunto com Arcílio Samarane e Kouros Monadjemi o formato da Associação e criou as regras que pudessem valorizar o relacionamento entre os basqueteiros e proporcionar um ambiente sadio.

Uma das preocupações era a de que o movimento não interferisse no trabalho da Federação Mineira de Basquete e nem no dos Clubes, por isso a principal regra estabelecida era a de que só poderiam participar ex-jogadores com idade a partir de 35 anos.

Além disso, ficou determinado que a abertura do campeonato fosse realizada no Quinze Veranistas e que houvesse um torneio para dar início as atividades, seguido de uma festa de confraternização (o famoso churrasco comandado por Walter e Gil), com a participação da família dos veteranos.

Era o Torneio Início, uma prática que se seguiu no Quinze Veranistas por alguns anos e posteriormente passou a acontecer no Ginásio da AVBMG.

Nos primeiros anos reunimos ex-jogadores organizando um evento social, onde pagávamos a inscrição e divulgávamos o movimento para outros ex-atletas. Estes eventos aconteceram na Academia Templum (do Helvinho) e na quadra de peteca do Henrique Bertolino.

Estes amigos basqueterios formularam no primeiro semestre de 1979 o 1º Torneio dos Veteranos de Basquete. As partidas foram realizadas nas quadras daqueles que sempre acreditaram no movimento: o Quinze Veranistas, o Minas Tênis Clube, o Ginástico, o Mackenzie e no ginásio da 4ª Brigada do Exército Brasileiro, sob autorização do coronel Carlos Alberto Guedes, que também era um veterano. O torneio teve a adesão de um número significativo de atletas e foi prestada uma homenagem ao ex-jogador e técnico do Quinze na época, Hélio Coutinho Guimarães, o Helion que além de ter feito história no basquete mineiro era um amigo dos veteranos.

Nos primeiros campeonatos homenageávamos jogadores já falecidos ou jogadores da seleção brasileira, denominando as equipes com os nomes desses atletas. Participaram deste primeiro evento craques como Augusto Antonio Cançado Trindade (Dute), Carlos Ary Flecha Cabral, Leonardo Valadares, Moysés Blás, Gastão Sette Câmara, Humberto Ladeira, Maurício Melo (Bolão), Chico Cunha, Helion, Francisco Viotti e Dino Miraglia. Pessoas que saíram do comodismo e voltaram a jogar para engrandecer o nosso movimento.

O sucesso foi inevitável e em agosto desse ano deu-se o início do 1º Campeonato dos Veteranos de Basquete de Minas Gerais, Dessa vez, a homenagem seria aos técnicos mineiros: Edgard Leite de Castro, João de Castro, João Bento Soares, Gerson Sabino, Chico Cunha, Adhemar Castilho, João Ethiene Filho e José de Oliveira Vaz. Foram formadas oito equipes, com 12 atletas e o Torneio Início aconteceu no dia 18 de agosto de 1979, na quadra do Quinze Veranistas, seguido do tradicional churrasco de confraternização. O campeonato iniciou-se no dia 21 de agosto e foi disputado no Minas Tênis Clube e na 4ª Brigada. A final aconteceu no Quinze Veranistas e a equipe Gerson Sabino sagrou-se campeã, enquanto que a Edgard Leite de Castro recebeu o título de vice-campeã.

No dia 25 de outubro de 1979, no restaurante do Minas Tênis Clube, no Bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, durante um almoço, marcou a memória de 23 basqueteiros.

Foi marcante porque nesse dia a AVBMG tornou uma realidade na vida desses amigos. A AVBMG foi registrada como uma entidade civil, sem fins lucrativos, com finalidade social, esportiva e recreativa e com o objetivo de estimular a prática de esportes e a formação de novos dirigentes, além de promover o retorno de antigos jogadores. Para oficializar o momento histórico, os fundadores assinaram a ata de fundação e em seguida elegeram Arcílio Samarane, o Presidente para a primeira gestão, 1979/1982.

As regras estabelecidas para a adesão à Associação foram fundamentais para que a AVBMG ganhasse credibilidade, atraísse cada vez mais novos veteranos e fortalecesse os laços de amizade.

Ficou determinado que, para ser veterano, a idade mínima do atleta teria que ser de 35 anos e, como forma de buscar uma maior integração, eles seriam distribuídos entre as equipes e a cada ano remanejados, de forma a jogar sempre com esportistas distintos.

Essa foi uma filosofia básica, pois evitava a competição entre ex-adversários e acabava com o espírito clubístico. Se o veterano vinha do Minas, do Ginástico, do Quinze Veranistas, do Cruzeiro, do Atlético ou de qualquer outro clube, ele tinha que conviver de forma harmoniosa e cultivar a amizade entre os colegas.

Os fundadores tinham como objetivo levar o movimento para além das quadras de basquete. Para isso, determinaram que após as peladas, campeonatos ou torneios, todos os veteranos teriam que se reunir para comemorar, discutir problemas e buscar soluções.

Era o momento de reforçar laços e de fazer amizades, de saber o que se passava com cada atleta e de ajudar o companheiro em dificuldade, que perdeu um emprego ou que precisava realizar um determinado projeto de vida. Tínhamos e temos esse espírito de ajudar e de estender a mão a quem precisa.

Walter Eddy Rohlfs
Fundador ex-Presidente e Presidente do Conselho

nossa história
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OS 23 PRIMEIROS

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  • Arcílio Samarane Junior

  • Carlos Alberto Belisário Campos

  • Carlos Alberto Fonseca de Campos (Carlinhos)

  • Carlos Ary Flecha Cabral

  • Cid Isnard Nascimento

  • Cláudio Xavier de Almeida

  • Edison Miranda

  • Eduardo Ferreira Alves (Brigite)

  • Emílio Caran Junior

  • Fernando Procópio de Lima Neto

  • Geraldo Aloísio Dufles Teixeira (Izio)

  • Gil Piroli

  • Helio Coutinho Guimarães

  • Hélvio Márcio de Magalhães Drumond

  • João de Castro

  • José Guilherme Lara Barcelos (Papagaio)

  • José Osvaldo de Azevedo Campello (Totó)

  • Kouros Monadjemi

  • Luis Afonso Vasconcelos T. de Almeida

  • Marcelo Augusto Andrade Reis (Batú)

  • Rogério Noce Rocha (Géo)

  • Sebastião Teixeira Neves (Tião)

  • Walter Eddy Rohlfs

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EX-PRESIDENTES

  • 1979/1982 - Arcílio Samarane Junior

  • 1983/1984 - Walter Eddy Rohlfs

  • 1985/1986 - João de Castro

  • 1987/1988 - Carlos Alberto Fonseca de Campos (Carlinhos)

  • 1989/1990 - Gil Piroli

  • 1991/1992 - José Ricardo Ary

  • 1993/1994 - Augusto Antonio Cançado Trindade (Dute)

  • 1995/1996 - Eduardo de Almeida Pinto

  • 1997/1998 - José Oswaldo de Azevedo Campello (Totó)

  • 1999/2000 - Luiz Felipe Fernandes de Oliveira (Felipão)

  • 2001/2002 - Fernando Procópio de Lima Netto

  • 2003/2004 - Walter Eddy Rohlfs

  • 2005/ago-2007 - Renato Tostes

  • Ago-2007/dez-2007 - Carlos Alberto Fonseca de Campos (Carlinhos)

  • Dez-2007/2010 - Fernando Campos C. Maciel (Fernandinho)

  • 2011/2012 - Marcelo Ceni

  • 2013/2014 - Carlos Alberto Fonseca de Campos (Carlinhos)

  •  2015/2016 - Diogo Antonio de Carvalho Ferreira

  • 2017/2018 - Walter Eddy Rohlfs

  • 2019/2020 - Walter Eddy Rohlfs

fundação FBBM
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FUNDAÇÃO FBBM

Fundação da AVBB – Associação dos Veteranos de Basquete do Brasil, hoje FBBM – Federação Brasileira de Basquetebol Máster

 

Nascida entre um bate-papo e o florescer de uma paixão. Após o racha tradicional do meio-dia, ainda com os cabelos cheirando a queimado de sol, na quadra descoberta e como sempre no Náutico Cearense, um grupo de ex-atletas – entre seus integrantes estava Iramar Pinto – reuniu-se em volta de um suco ou cerveja, para bater papo e comentar sobre a pelada realizada.

Num destes dias, no final de 1984, estava presente uma pessoa muito querida e respeitada por ex-atletas, que ensinou aos cearenses a jogar basquete, o Chico Cunha.

Ele nos falou sobre um movimento que existia em Belo Horizonte há alguns anos, que conseguira reunir ex-atletas, de forma organizada e sem as rivalidades da juventude, para praticar o esporte de que tanto gostavam, além de serem motivados pelos churrascos, cervejas e torneios.

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Como viajava muito por este Brasil, Iramar Pinto aproveitou uma dessas viagens e foi a Belo Horizonte, onde procurou por telefone o Walter Rohlfs, expressão de dedicação e amor ao basquetebol. Walter deixou-lhe no hotel o regulamento, os estatutos e outras informações.

Só pela leitura, Iramar ficou entusiasmado.

Chegando em casa mostrou o material a alguns companheiros que também foram contagiados e se prontificaram a ajudá-lo a desenvolver algo semelhante em Fortaleza.

Mais tarde Iramar voltou a Belo Horizonte, agora para colher maiores detalhes e concretizar os planos.

Desta vez, foi recebido pelos mineiros Walter, Carlinhos, Paulo Careca, Dute e João de Castro, todos acompanhados pelas esposas, demonstrando de saída que sem a colaboração delas, seria impossível desenvolver a contento algo participativo e organizado. Acertaram logo a ida de uma equipe mineira a Fortaleza, na ocasião sem um critério de faixa etária – de 35 a 70 anos, valia tudo.

O evento deu-se em setembro de 1985. Foi um sucesso.

Esporte regado a churrasco e muita cerveja.

O tipo de evento permitia essas regalias.

Felizes pelo evento com os mineiros em Fortaleza, de terem fundado a Associação local, realizando o primeiro torneio com a presença de mais de 90 participantes, além de terem tido uma colaboração na primeira hora de diversos patrocinadores, os cearenses ficaram motivados e Iramar iniciou contatos com basqueteiros de outros estados.

De início recebeu apoio de Ernane da Bahia, Monta e Edmon de São Paulo, Leopoldo (Pará) de Brasília, além dos mineiros, Walter, Carlinhos, Paulo Careca, Dute e João de Castro.

Finalmente em dezembro de 1985 na cidade de Fortaleza, realizou-se o primeiro Encontro Nacional dos Veteranos de Basquete, que contou com a presença de cinco estados: Ceará, Minas Gerais, Bahia, Brasília e São Paulo.

E, num almoço no antigo restaurante Sandra`s, selaram o compromisso, dando início ao embrião e fundando a AVBB – Associação dos Veteranos de Basquete do Brasil, que mantém vivos os feitos dos grandes craques do esporte além de mantê-los atuantes.

Iramar Veríssimo Pinto

Fundador e 1º Presidente

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